Tragédia causou comoção e mobilizou moradores em um protesto por melhorias na segurança da via.
Bonfim Gomes Soares, de 79 anos, morreu após ser atropelado por um caminhão enquanto atravessava a BR-153 de bicicleta. O acidente aconteceu no último sábado (12), no km 106 da rodovia, trecho urbano que corta Santa Tereza de Goiás. A tragédia causou comoção e mobilizou moradores em um protesto por melhorias na segurança da via.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima foi atingida lateralmente pelo caminhão, que trafegava no mesmo sentido. O condutor ainda tentou desviar, mas não conseguiu evitar a colisão. Bonfim não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A morte do idoso gerou indignação entre os moradores, que realizaram um protesto às margens da rodovia. Eles cobram da concessionária Ecovias do Araguaia a instalação de redutores de velocidade, passarelas ou viadutos, especialmente no trecho que dá acesso ao setor São Sebastião, onde há grande fluxo de pedestres e ciclistas.
Durante o ato, o locutor Ednaldo Monteiro lamentou a perda do amigo e criticou a falta de ações para evitar acidentes no local.
“A gente perdeu um amigo, uma pessoa muito legal, muito importante para a nossa sociedade, que perdeu a vida aqui na BR-153. Essa rodovia, no nosso município, vem tirando vidas há anos e nenhuma providência foi tomada até hoje” afirmou.
O presidente da Câmara Municipal, Emival Barros, também participou do protesto e fez um apelo público à concessionária.
“Quero pedir ao pessoal da Ecovias que olhe para o nosso município, especialmente para o nosso trevo, por onde passam muitos veículos. Pedimos, pelo amor de Deus, que seja colocado um redutor de velocidade, um quebra-molas ou um viaduto para proteger a população que cruza a BR todos os dias” declarou.
A vereadora Fabiane Dias lembrou que, em 2023, o então prefeito do município já havia encaminhado um pedido formal à concessionária para que medidas fossem adotadas no trecho urbano da rodovia, visando à redução de velocidade e à prevenção de acidentes. No entanto, segundo ela, nenhuma ação foi realizada até o momento.
Até o fechamento desta reportagem a Ecovias do Araguaia não se pronunciou sobre o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Por Thaís Alcântara
Imagens: PRF-GO