Jovem quilombola de 18 anos é contratado pelo TJGO

Após análise do perfil e da trajetória de Marcos Vinícius, o presidente de tribunal Leandro Crispim decidiu abrir uma oportunidade por meio de contratação terceirizada
 
Pertencente da comunidade quilombola de São Domingos, localizada no município de Cavalcante (GO), Marcos Vinícius dos Santos Borges, de 18 anos, deu mais um passo rumo ao seu sonho de ser juiz. O jovem é estudante de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) e acaba de ser contratado pelo TJGO para integrar a Secretaria-Geral da Presidência.
A história de Marcos Vinícius é marcada pela superação e pelo mérito. Tudo começou com sua aprovação no ENEM, com uma pontuação expressiva. O desempenho acadêmico e o comprometimento chamaram a atenção, e seu currículo chegou ao conhecimento do juiz auxiliar da Presidência, Reinaldo Dutra, que levou a pauta ao presidente Leandro Crispim.
Após análise do perfil e da trajetória do jovem, o presidente decidiu abrir uma oportunidade por meio de contratação terceirizada, e Marcos passou a integrar a equipe da Secretaria-Geral da Presidência do TJGO, onde atuará diretamente nas atividades relacionadas ao Prêmio de Produtividade do Tribunal.
Marcos foi recebido pelo presidente do Tribunal, o desembargador Leandro Crispim. “Para nós é uma satisfação muito grande. É uma alegria poder dar oportunidade a um rapaz da comunidade quilombola. Ele foi aprovado em um vestibular concorrido e agora terá condições de crescer profissionalmente e ter um futuro como servidor ou magistrado”, declarou Crispim.
Para a secretária-geral da Presidência, Dahyenne Mara, a contratação do jovem representa um marco importante na história do TJGO. “É m avanço na valorização da diversidade e inclusão no serviço público”, declarou. Já o juiz auxiliar da Presidência, Reinaldo Dutra, destacou as qualidades de Marcos.
Entusiasmado com o novo desafio, Marcos Vinícius falou sobre seus objetivos e a importância da experiência. “Sempre gostei de redação e meu sonho é ser juiz. Viver a experiência de conviver e saber a rotina do Judiciário me faz ter uma mistura de emoções e também de gratidão pela oportunidade. Observar os magistrados faz com que eu, ao longo do tempo, possa me adaptar, observar e ver as melhores formas para construir meu comportamento e meu desenvolvimento como profissional. O sentimento é de muita alegria”.

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